quinta-feira, 23 de setembro de 2010

ESPECIAL: A Grande Batalha dos Deuses


A Grande Batalha dos Deuses é o segundo filme da série Os Cavaleiros do Zodíaco, foi lançado em 1988. foi um dos filmes mais populares dos Cavaleiros do Zodíaco e serviu de base para a criação da Saga de Asgard no anime.
O filme a baseado na mitologia nórdica, desfocando um pouco da grega, que até então era mais abordada.
Inicialmente lançado em VHS no Brasil, recentemente foi re-dublado e lançado em DVD.
A mitologia nórdica, assim como a grega, apresenta-se riquíssima, por isso, este artigo pode ficar um tanto extenso. Pra minha sorte a quantidade de personagens é pequena.



Durval - Origem do Nome: (Thorwald) Do germânico, "Sacerdote de Thor". Possível anagrama de Baldur, deus nórdico da luz. Seu nome em inglês é Torvald.
Balder ou Bálder (Baldr no original, ou também Baldur, como costuma ser chamado) é uma divindade do panteão nórdico. Algumas fontes o citam como filho de Odim e Frigga, outras o citam como “protegido” destes. Em ambos os casos era conhecido como uma divindade da justiça e sabedoria. Embora não pertencesse a 1ª classe de deuses, os Aesirs, era-lhe permitida a permanencia em Asgard.
A bondade que dissiminou pelos lugares onde esteve o tornou um deus popular, levantando assim a ira de Loki, divindade malevola e traiçoeira. Balder passou a ser atormentado por pesadelos, sinal de uma morte iminente, o que preocupou todos os deuses. Odin, deus supremo, determinou medidas preventivas. Enviou Frigga com a missão de obter o juramento de todos os seres vivos e não vivos de que nunca fariam mal a Balder. Loki se disfarçou de mulher e em uma conversa com Frigga descobriu que uma pequena planta não prestara o juramento, o Visco, pois Frigga a julgara inofensiva a Balder por ser muito jovem.


Aconteceu, então, uma festa em que todos os deuses atiravam toda sorte de coisas em Balder, as quais sempre se desviavam de seu alvo. Havia um, porém, que não participava da brincadeira,Hodr (ou Hod), irmão cego de Balder. Loki, disfarçado, perguntou a Hod por que ele também não participava, e este respondeu que não sabia em que direção atirar. Aceitando a sugestão de Loki, Hod atira uma flecha feita de um ramo de visco no coração de Balder, que no mesmo instante cai morto.
Frigga pede para Hermodr ir ao submundo trazê-lo de volta. Hel concorda, com a condição de que todos os seres derramassem uma lágrima por Balder. Todos os seres então choram a morte de Balder, mas a tentativa é novamente frustrada por Loki, que disse que não o faria.
Não obstante, esperava-se que Balder retornasse após uma grande catástrofe mundial (o Ragnarok) e governasse um mundo novo. A semelhança dessas expectativas pode ter ajudado na difusão inicial do cristianismo entre os nórdicos.
Balder é marido da bela Nanna, uma deusa benevolente e bela, que se atirou em sua pira funerária para habitar em Hel com seu marido. São pais de Forseti, uma divindade da justiça, que alguns dizem presidir as Things (assembléias dos homens livres).


LOKI Origem do Nome: Do indo-europeu, "Quebrar"; "Romper". Loki é o deus nórdico da magia e do fogo.


Loki (também conhecido como Loke ou possivelmente Lothur) é um deus ou um gigante da mitologia nórdica. Deus do fogo, da trapaça e da travessura, também está ligado à magia e pode assumir formas de vários animais - exceto de aves - e de ambos os sexos. Ele não pertence aos Aesir, embora viva com eles. É considerado um símbolo da maldade, traiçoeiro, de pouca confiança; e, embora suas artimanhas geralmente causem problemas a curto prazo aos deuses, estes frequentemente se beneficiam, no fim, das travessuras de Loki.

Ele possui um grande senso de estratégia e usa suas habilidades para seus interesses, envolvendo intriga e mentiras complexas. Sendo um misto de deus e gigante, sua relação com os outros deuses é conturbada. Segundo as lendas norticas ele ira liderar um exército no Ragnarok. Entretanto, ele é respeitado por Odin, de quem é irmão de sangue. Ele também ajuda Thor a recuperar seu martelo Mjölnir, roubado pelos gigantes, obtém alguns dos artefatos mais preciosos dos deuses - como a própria Mjölnir, a lança de Odin, Grugnir, os cabelos de ouro de Sif e o navio mágico de Freyr, Skidbladnir.

As referências a Loki estão no Edda em verso, compilado no século XIII a partir de fontes tradicionais, no Edda em prosa e no Heimskringla, escrito no século XIII por Snorri Sturluson. Ele também aparece nos Poemas rúnicos, a poesia dos escaldos, e no folclore escandinavo. Há teorias que conectam o personagem com o ar ou o fogo, e que ele pode ser a mesma figura do deus Lóðurr, um dos irmãos de Odin. O compositor Richard Wagner apresentou o personagem com o nome germânico Loge em sua tetralogia de óperas Der Ring des Nibelungen. Entretanto, essa variação do nome na realidade diz respeito a outro personagem nórdico, o gigante de fogo Logi, o que reforça sua relação com o fogo.



MIDGARD: Origem do Nome: Do nórdico arcaico, "Meio Cerco"; atualmente significa "Terra Média". Era a terra dos humanos na mitologia nórdica, governada pela deusa, Jord.


Midgard, Miðgarðr (nórdico arcaico), Midjungards (gótico), e Middangeard (inglês arcaico) é o nome do reino dos humanos na mitologia nórdica, correspondendo à Terra como então era conhecida. Midgard é o domínio da deusa Jord. No inglês médio, o nome se transformou em Middel-erde e resultou na Terra-média, conhecida modernamente.

A verdadeira identidade de Midgard era Hyoga controlado por um golpe de Durval
O mundo de Midgard localiza-se no meio de Yggdrasil, cercado por um mundo de água ou oceano, cuja passagem é intransponível. O oceano é habitado pela enorme serpente marinha Jormungard, que circula todo o mar, formando um anel que impede a passagem de quaisquer seres ao agarrar sua própria cauda. O nome original do que hoje é chamado Midgard era conhecido como Mannheim (lar dos homens), mas os primeiros pesquisadores da mitologia confundiram a região como se fosse o castelo mais importante do local. Logo, Midgard, em algumas fontes antigas, era a mais imponente construção do mundo dos homens, Mannheim.
Midgard é representada como sendo um mundo intermédiario entre Asgard e Niflheim (respectivamente o paraíso e inferno nórdicos). De acordo com a lenda, foi formada da carne e do sangue do gigante de gelo Ymir, a carne formando a terra; e o sangue, o oceano. Midgard será destruída na batalha de Ragnarok, a batalha final, que terá lugar na planície de Vigrid. Nessa batalha, Jormungard, a gigantesca serpente que habita o oceano, irá levantar-se e envenenará a terra e o mar, fazendo com que as águas se lancem contra a terra, que será submergida, destruindo praticamente toda a vida em Midgard.



 UR: Na mitologia nórdica, Uller (antigo nórdico: Ullr; em português: Glória) é o deus da justiça e do julgamento, assim como o deus patrono da agricultura. Vive em Ydalir e é um excelente arqueiro e esquiador. É o filho de Sif e Thor. A sua mulher é a gigande Skadi, que separou-se de Njord.



RUNG: Origem do Nome: (Röng). Do nórdico arcaico, "Guerra", "Guerreiro". Variação de Hrungnir ou Rungnir. Foi um Jotun da Mitologia Nórdica, assassinado pelo deus Thor com seu martelo Mjölnir. Este relato está documentado no Skáldskaparmál, na Edda em prosa de Snorri Sturluson.


Antes de sua morte, Hrungnir se envolveu numa aposta com Odin, no qual Odin apostou sua cabeça em seu cavalo, Sleipner, sendo mais rápido do que o corcel Gullfaxi de Hrungnir. Após a corrida, no qual Sleipner foi vitorioso, Hrungnir foi convidado ao Valhala, e lá, acabou por ficar bebado e abusado. Depois de ficarem cansados daquilo, os deuses convocaram Thor para que lutasse com Hrungnir e o derrotasse.


Frey, Frei, Freyr ou Freir é filho de Njord e irmão de Freya, casado com a gigante Gerda. É um deus representado como belo e forte que comanda o tempo e a prosperidade, a fertilidade, a alegria e a paz. É o deus chefe da agricultura.
É o patrono da fertilidade, o soberano de um país chamado Álflheimr, reino dos elfos da luz (ljósálfar), que são os responsáveis pelo crescimento da vegetação. O Skirnismál (“A Balada de Skirnir”) nos informa que Frey é filho de Njörðr (Njord), o deus da fertilidade. É portanto um deus dos Vanir (uma das duas principais classes de deuses). Seu cavalo salta qualquer obstáculo e a sua espada mágica, forjada por anões, move-se sozinha nos ares desferindo golpes mortais, mesmo se for perdida em combate. É senhor de um javali de ouro chamado Gulinbursti, criação dos anões Brokk e Sindri, que conduz um carro como se fosse puxado por cavalos, e cujo brilho reluz na noite. Tem também um navio, Skidbladnir (Skidbladnir), que é tão grande que nele cabem todos os deuses, mas pode ser dobrado e guardado na algibeira. É uma das mais antigas divindades germânicas junto com Freyja e Njörðr, e seu nome significa “senhor".
Apesar de ser um deus pacífico, Frey está destinado a lutar contra Surtur na batalha de Ragnarok. Nesta luta não poderá utilizar a sua espada mágica, porque a deu ao seu escudeiro, Skirnir.

2 Quadros com explicalções de hierarquia e classes de Guerreiros Deuses

Freia (em nórdico antigo: Freyja, também grafado Freya, Freja, Freyia, e Frøya) é a deusa mãe da dinastia de Vanir na mitologia nórdica. Filha de Njord e Skade (Skadi), o deus do mar, e irmã de Frey, ela é a deusa do sexo e da sensualidade, fertilidade, do amor, da beleza e da atração, da luxúria, da música e das flores.
É também a deusa da magia e da adivinhação, da riqueza (as suas lágrimas transformavam-se em ouro) e líder das Valquírias (condutoras das almas dos mortos em combate).
De carácter arrebatador, teve vários deuses como amantes e é representada como uma mulher atraente e voluptuosa, de olhos claros, baixa estatura, sardas, trazendo consigo um colar mágico, emblema da deusa da terra. Diz a lenda que ela estava sempre procurando, no céu e na terra, por Odur, seu marido perdido, enquanto derramava lágrimas que se transformavam em ouro na terra e âmbar no mar.
Na tradição germânica, Freia e dois outros vanirs (deuses de fertilidade) se mudaram para Asgard para viver com os aesirs (deuses de guerra) como símbolo da amizade criada depois de uma guerra. Ela usava o colar de Brisingamen, um tesouro de grande valor e beleza que obteve dormindo com os quatro anões que o fizeram.
Ela compartilhava os mortos de guerra com Odin. Metade dos homens e todas as mulheres mortos em batalha iriam para seu salão Sessrumnir.
Freia também tinha uma suposta paixão pelo deus Loki, o deus do fogo.


terça-feira, 14 de setembro de 2010

ESPECIAL: Saint Seiya - A Batalha de Éris


O Santo Guerreiro é o primeiro filme dos Cavaleiros do Zodíaco. Foi lançado em 1987 de forma independente, não seguindo a cronologia do anime nem do mangá. Esta foi a primeira história especial dos Cavaleiros do Zodíaco. O curta conta a história de Éris, Deusa da Discórdia que desce a terra em forma de maçã douada, onde foi aprisionada e trazida pelo cometa Leparus. Reencarna na jovem Eiri e seqüestra a Saori Kido para tomar seus poderes, usando seu pomo dourado. Os cavaleiros de Bronze vão ao santuário de Éris resgatá-la. Seu desafio é contra os Fantasmas, antigos cavaleiros que cairam no esquecimento e foram ressucitados pela Deusa maligna para enfrentar os cavaleiros.



Éris (Ἔρις, em grego antigo) é a deusa que personifica a discórdia na mitologia grega. Corresponde à deusa romana Discórdia. Seu oposto é a Harmonia, correspondente à Concórdia romana. A lenda mais famosa referente a Éris relata o seu papel ao provocar a Guerra de Tróia. As deusas Hera , Atena e Afrodite haviam sido convidadas, juntamente com o restante do Olimpo, para o casamento forçado de Peleu e Tétis, que viriam a ser os pais de Aquiles, mas Éris fora desdenhada por conta de seu temperamento controvertido - a discórdia, naturalmente, não era bem-vinda ao casamento. Mesmo assim, compareceu aos festejos e lançou no meio dos presentes o Pomo da Discórdia, uma maçã dourada com a inscrição καλλίστη (kallisti, ou "à mais bela"), fazendo com que as deusas discutissem entre si acerca da destinatária. O incauto Páris, príncipe de Tróia, foi designado por Zeus para escolher a mais bela. Cada uma das três deusas presentes imediatamente procurou suborná-lo: Hera ofereceu-lhe poder político; Atena, habilidade na batalha; e Afrodite, a mais bela mulher do mundo, Helena, esposa de Menelau de Esparta. Páris elegeu Afrodite para receber o Pomo, condenando sua cidade, que foi destruída na guerra que se seguiu.


Seu nome vem do alemão(Jäger), Batalha; Guerreiro. O Caçador Ório é uma contelação do equador celeste que pode ser vista de qualquer hemisfério.


Orpheus de Harpa.
Do grego Psauteriun Georgii, aquele que vive preso a algo. Antiga contelação de harpa do rei George.


O mesmo que João. Nome de um célebre guerreiro e rei polonês que emprestava seu nome a antiga constelação de escudo, Scutum Sobieski, o qual era seu sobrenome, Jan Sobieski III. Scutum (Sct), o Escudo, é uma constelação do hemisfério celestial sul. O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Scuti. Representa o escudo do rei João III Sobieski da Polônia.


Khristo) Forma ucraniana de Cristo, do grego, "Ungido". Alusão a Jesus Cristo, inclusive na maneira como morre, traído e com uma lança nas costas como golpe final. Crux conhecida como o Cruzeiro do Sul é uma constelação do hemisfério celestial sul. É a menor de todas 88 constelações. O genitivo é Crucis e a abreviatura é (Cru).


Vem do japonês, Flecha do Mal. Uma espécie de contra-posição a Seiya. Sagitta (Sge), a Flecha, é uma diminuta constelação do hemisfério celestial norte. O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Sagittae.



Composição artística da Kamui de Éris

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

POSEIDON


Poseidon, Possêidon ou Posidão, assumiu o estatuto de deus supremo do mar, conhecido pelos romanos como Netuno e pelos etruscos por Nethuns. Também era conhecido como o deus dos terremotos e dos cavalos. Os símbolos associados a Posídon com mais frequência eram o tridente e o golfinho.
A origem de Posídon é cretense, como atesta seu papel no mito do Minotauro. Na civilização minóica era o deus supremo, senhor do raio, atributo de Zeus no panteão grego, daí o acordo da divisão de poderes entre eles, cabendo o mar ao antigo rei dos deuses minóicos.


Como primeiro filho de Cronos e Réia era um dos principais deuses do Olimpo e, de acordo com certas tradições, é o irmão do meio de Zeus e Hades. Primordialmente Zeus terá obrigado seu pai Cronos a regurgitar e restabelecer a vida aos filhos que este engoliu, entre eles está Poseidon, explicando assim Zeus como o irmão mais velho, pois sua mãe Réia, deu uma pedra em seu lugar.
Em uma famosa disputa entre Poseidon e Atena para decidir qual dos dois seria o padroeiro de Atenas, ele atirou uma lança ao chão para criar a fonte da Acrópole. Entretanto, Atena conseguiu superá-lo criando a oliveira.
Na Ilíada, Poseidon aparece-nos como o deus supremo dos mares, comandando não apenas as ondas, correntes e marés, mas também as tempestades marinhas e costeiras, provocando nascentes e desmoronamentos costeiros com o seu tridente. Embora seu poder pareça ter se estendido às nascentes e lagos, os rios, por sua vez, têm as suas próprias deidades, não obstante o facto de que Poseidon fosse dono da magnífica ilha de Atlântida.